sábado, 27 de julho de 2013

ROMÁRIO MARTINS, O PAI DO PARANISMO.

A história do Paraná foi pesquisada por muitas pessoas, porém merece destaque pelo a dedicação de Alfredo Romário Martins filho de José Antônio Martins e Florência Severina Ferreira Martins Romário Martins nascido em 8/12/1874. Aos 15 anos iniciou sua intensa atividade como tipógrafo no jornal "Dezenove de Novembro". Sendo homenageado em 1938, posteriormente nas tipografias da "A República", do "15 de Novembro", do "Correio Oficial", da "Folha Nova", da "Federação". Por este motivo que ele é reconhecido como "O Príncipe dos Jornalistas do Paraná".

Romário foi o mais ativo e fecundo historiador do Paraná, Escreveu mais de 70 obras, Ele também organizou congressos e fundou revistas literárias e científicas. Entre seus livros mais famosos estão: “Vozes intimas”, “Noites Alvoradas”, “O que é o Paraná”, “Terra e gente do Paraná”, entre outros.

Foi considerado o maior historiador do Paraná quando publicou “História do Paraná”. Em 1900, convocou e liderou a organização do IHGP.

Ele pontificou, também, nas funções públicas, tanto eletivas como de nomeação. Foi deputado estadual em dez legislaturas, sendo autor das leis que criaram o Código da Erva Mate e o Código Florestal.  Além de criar a bandeira e o brasão do estado; o brasão e as armas de Curitiba e propôs o dia 29 de março de 1693 como a data do nascimento de Curitiba.

Em 1905 foi vereador em Curitiba. Em 1928 assumiu o cargo de secretário da Agricultura do Estado, onde empreendeu o "Cruzada do Trigo", conseguindo aumentar a produção em 585%, entre as safras de 1927 a 1930.

Romário Martins foi um dos grandes defensores da ecologia, com ações em favor das florestas, da fauna e flora. No dia da árvore, em 1928, efetuou um pronunciamento que deveria ser estudado pelos nossos atuais ecologistas.

Ele era fanaticamente defensor do Paraná. No ano de 1927, organizou o Centro Paranista. Na mensagem de fundação, afirmou: "Paranismo é o espírito novo, o enlace e exaltação, idealizador de um Paraná maior e melhor, pelo trabalho, pela ordem, pelo progresso, pela bondade, pela justiça, pela cultura, pela civilização".
Romário foi, também, um idealista, um sonhador, utópico, refletido no seu opúsculo "O socialismo", editado em 1895, onde defende que a propriedade é um roubo e que todos devem se unir, sem classe e sem discriminação.

Ele também organizou congressos e fundou revistas literárias e científicas. Entre seus livros mais famosos estão: “Vozes intimas”, “Noites Alvoradas”, “O que é o Paraná”, “Terra e gente do Paraná”, entre outros.

Romário Martins faleceu em Curitiba, no dia 10 de setembro de 1948.

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