sexta-feira, 11 de outubro de 2013

TAMANDARÉ DEIXA DE EXISTIR

A condição de pouca importância da localidade, somou-se as diversas tensões políticas de âmbito nacional. Proporcionado pela Revolução de 30 e da Revolução Constitucionalista de 1932. Que se somaram a crise econômica mundial que ocasionou consequências para economia agroexportadora brasileira que dependia dos recursos oriundos das exportações de café. Desencadeada pela Quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929.
Eis, que ocorreu uma grande consequência negativa para a política e economia paranaense, que foram sentidas pelos cofres públicos  municipais onde muitos municípios, tiveram imensa dificuldade de se manter administrativamente e autonomamente funcionando, gerando ônus e problemas políticos que acabavam estourando no próprio Estado. Diante desta condição, muitos municípios perderam seu status autônomo e foram anexados a outros, como um remédio provisório para se enfrentar a terrível crise política e econômica que se fazia presente em todo o Brasil.
Deste contexto histórico, o município tamandareense foi vitima, pois  desapareceu dos mapas paranaenses por 18 anos, devido ao Decreto Estadual nº. 1702 de 14 de julho de 1932, sancionada pelo Interventor/Governador Manoel Ribas, que suprimiu a Vila de Tamandaré, administrada nesta época pelo Prefeito Joaquim Agge, gestão 12 de abril de 1932 a 13 de julho de 1932, que mal assumiu seu posto de autoridade máxima municipal. Já que o município passou a pertencer ao município de Rio Branco do Sul, administrado pelo Agente Administrativo Dalvino Correia no período 1932 a 1933.
Um breve alento soprou sobre a Vila, com o advento do Decreto nº 931, assinado pelo Interventor/Governador Manoel Ribas, que expressava que a partir de 03 de abril de 1933 se restaurava a autonomia municipal tamandareense. A qual teve como primeiro administrador deste período pós-restauração, o Prefeito Serzedello Siqueira no período de 12 de abril de 1933 a 30 de janeiro de 1934.

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